quinta-feira, 8 de julho de 2010

PREVENÇÃO É TUDO,IMAGEM DIAGNOSTICA É SOBERANO

Cisto no ovário

Mal comum, que muitas vezes dispensa cirurgia, mas pode causar infertilidade se não for tratado.


O que é?

Um tipo de tumor no ovário que tanto pode ser benigno quanto maligno. O mais comum, conhecido como funcional, aparece durante o processo de ovulação. Os outros tipos acontecem pelo crescimento desordenado das células do órgão.
1 - Ovários normais;
2 - Útero;
3 - Trompas.


Causas

O cisto que aparece pela multiplicação indeterminada das células da camada superficial do ovário (epitélio) não tem causas determinadas. O funcional aparece em mulheres com irregularidade hormonal. O fator genético é forte.


Tipos de cistos

Funcionais


São os mais comuns. Formam-se durante o processo de ovulação, período no qual a mulher produz pequenos nódulos que devem ser expelidos na menstruação. Quando não o são, formam o cisto. Tendem a regredir naturalmente.

Serosos


Secretam um líquido claro, transparente e de baixa viscosidade. Com características bem diferentes do funcional, o seroso não regride. Ao contrário, tende a crescer. O quanto antes for detectado, melhor o tratamento.


Teratoma


Têm em seu interior sebo, cabelo e até dente. São formados por células embrionárias (presentes no ovário) que se multiplicam em local indevido. São células pouco específicas e determinam várias características ao mesmo tempo.

Endometrióticos


São constituídos por células do endométrio (camada formada durante o ciclo reprodutivo e é mensalmente expulsa pela menstruação). Em seu interior, há um líquido sanguinolento, de cor achocolatada.


Malignos


São os cânceres de ovário e ocorrem em cerca de 1% das mulheres - em especial nas que têm mais de 50 anos. Se não diagnosticados e tratados o mais rápido possível, podem matar.


Como os cistos são descobertos

O especialista reconhece o cisto pelo exame clínico quando mede até cerca de quatro centímetros . Pelo toque durante o exame, nota o aumento do ovário. Mesmo havendo o reconhecimento clínico, o melhor exame para determinar o tipo de cisto é a ecografia intravaginal - tipo de exame minucioso que mostra detalhes do tumor.


Tratamento

O que determina o tratamento é a avaliação do tamanho e do tipo de cisto pela ecografia.


Punção


1 - Guiado pela ecografia, o especialista introduz pela vagina uma agulha especial até alcançar o interior do cisto.

2 - O líquido no interior é aspirado, fazendo com que o cisto murche.

3 - É colocado álcool no cisto para que este desidrate e fique com suas paredes.


Cirurgia

A técnica com menos efeitos nocivos ao organismo é a videolaparoscopia. Com pequenos cortes e guiado por uma minicâmera de vídeo, o especialista separa o cisto da parede do ovário e o retira.


Anticoncepcional

Pode ser usado tanto para tratamento quanto para prevenção. É a melhor opção em casos de cistos funcionais pequenos. O medicamento deixa o ovário em repouso, facilita a regressão ou impede a formação do cisto.


Sintomas

A maioria dos cistos não apresenta sintomas. Quando eles surgem, são:

  • Dor abdominal;
  • Aumento do abdome;
  • Alteração no ciclo menstrual;
  • Perda de peso (em casos de cisto maligno).


Dicas

  • É fundamental que as mulheres façam exames periódicos - ao menos uma vez por ano - para prevenir ou evitar o crescimento descontrolado do cisto;
  • Controlar sempre os dias de menstruação. Se notar variações muito grandes, procurar o médico;
  • Nunca tomar anticoncepcionais sem acompanhamento médico. Mulheres que sofrem de problemas como hipertensão, varizes, obesidade, etc, podem ter a saúde prejudicada com o uso do remédio;
  • O ovário policístico é um tipo diferente de doença e raramente é operado.

radiologia intervencionista

A radiologia intervencionista garante tratamentos mais rápidos e eficazes para diversos tipos de doença

hemodinamica1O início eram as sangrias… Na Antigüidade, há milhares de anos, os médicos utilizavam sanguessugas para tratar de seus pacientes. O tempo passou: novas técnicas, equipamentos e tecnologias foram surgindo, facilitando o trabalho desses profissionais e garantindo uma vida mais longa para todos nós.

Mesmo com tudo o que já descobrimos a ciência não pára de trabalhar para ampliar ainda mais os horizontes da Medicina. E, dentre essas maravilhosas inovações, uma das mais impressionantes e com maior variedade de aplicações possíveis é a radiologia intervencionista, especialidade médica que, através de tubos finíssimos e de aparelhos de imagens, consegue atuar no interior de nosso corpo de forma nunca antes imaginada.

Esssa especialidade diferencia-se por ser minimamente invasiva – em outras palavras, utiliza-se de cortes muito pequenos para inserir, nas veias e artérias, minúsculos catéteres, stents, molas ou agulhas para realizar procedimentos e fazer diagnósticos em diversas partes do corpo. Muitas vezes, como alternativa às cirurgias complexas, que exigem grandes cortes e anestesia mais profunda, profissional radiologista intervencionista, atua de forma menos invasiva. Os procedimentos são realizados com auxílio de um método de imagem, que pode ser o ultra-som, a tomografia computadorizada, a angiografia por subtração digital e a radioscopia, equipamento de alta resolução de imagem capaz de subtrair as imagens de osso vísceras, propiciando imagem apenas dos vasos sanguíneos e, em alguns equipamentos, a reconstrução em três dimensões e até imagens do interior do vaso.

ÚTERO

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A embolização de mioma uterino é um dos procedimentos mais comuns da radiologia intervencionista. Mioma é um tipo de tumor benigno que surge na parede do útero, bastante recorrente em mulheres na faixa de 30 a 40 anos.

A embolização é a injeção de minúsculas partículas que bloqueiam o fluxo sanguíneo que alimenta o mioma, fazendo-o regredir e solucionando o problema com um grau de sucesso entre 85% a 95% dos casos. Este tratamento pode ser uma alternativa efetiva à cirurgia tradicional, na qual é retirado o mioma (miomectomia) ou todo o útero (histerectomia). Na embolização, a anestesia é local e o tempo de recuperação é menor. O retorno às atividades profissionais e pessoais é rápido.

ARTÉRIAS E VEIAS VASOS

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A radiologia intervencionista conhecida como vascular envolve todos os procedimentos que utilizam artérias e veias como via de acesso para que o catéter chegue ao órgão doente. Porém, em se tratando das próprias veias e artérias, a técnica também tem muito a oferecer, principalmente no tratamento de embolia de pulmão e varicocele. Também são realizados, por meio dessa especialidade, procedimentos para reabrir ou ampliar vasos sangüíneos obstruídos, como no caso de arteriosclerose (endurecimento das artérias) e aneurisma de aorta abdominal e torácico, além da dilatação das artérias carótidas e vertebrais que levam o sangue ao cérebro. O fechamento da passagem de sangue pode levar à perda de membros, derrame cerebral ou comprometimento de órgãos vitais por ocorrência de infartos, derrames e aneurismas. A técnica também possibilita a abertura de um acesso venoso central, recomendado para pacientes que fazem tratamento de hemodiálise ou quimioterapia. Um tubo é inserido pela pele, obtendo-se um acesso simples e indolor para medicações ou coleta sanguínea, livrando o paciente da irritação e desconforto de repetitivas picadas.

CÂNCER

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Para pacientes com câncer, a radiologia intervencionista é uma aliada cada vez mais importante tanto na biópsia quanto no tratamento mais rápido, seguro e indolor. Segundo o oncologista Dr. Valdir Furtado, a técnica pode ser utilizada quando o câncer não tem indicação cirúrgica, e principalmente nos casos de câncer de pulmão, mama, ovários, testículos, linfomas e leucemias.

Para alguns tipos de tumores, a quimioembolização é a técnica de tratamento indicada. Pelo catéter, é injetada uma combinação de medicações quimioterápicas para eliminar as células cancerígenas, seguida de pequenas partículas para bloquear as artérias que alimentam o tumor. Este procedimento não significa a cura, mas estudos mostram que em 70% dos casos reduz as lesões, as dores, melhora a qualidade de vida e pode aumentar a sobrevida. A quimioembolização permite evitar ou atenuar os efeitos colaterais das drogas, como quedas de cabelo, náuseas e vômitos. Outra alternativa para o tratamento dos tumores de fígado é a radioablação, realizada através da inserção de uma agulha pela parede do fígado. Esta é ligada a uma fonte geradora de radiofrequência que faz com que o tumor seja integralmente destruido através de uma energia semelhante ao forno de microondas.

CÉREBRO

Em relação à neurologia, a radiologia intervencionista volta-se para o diagnóstico e tratamento de doenças do cérebro, cabeça e pescoço, por meio de um catéter que viaja dentro do corpo através dos vasos sanguíneos. No tratamento de aneurisma cerebral, o catéter chega até o local e serve de condutor para fios muito finos de metal (as micro-molas de platina) que ocupam toda a área e isolam o aneurisma, impedindo a entrada do sangue e o rompimento da lesão, solucionando o problema sem a necessidade de cirurgia. A técnica é chamada de embolização de aneurisma cerebral.

FÍGADO

Um tipo de tumor de fígado, chamado carcinoma hepatocelular, comumente associado à cirrose e ao vírus da hepatite C, tem entre as indicações específicas de tratamento a ablação por radiofreqüência. O método consiste na introdução de uma agulha que chega ao tumor e conduz uma onda de radiofreqüência, “queimando” e destruindo células afetadas pelo câncer. Todo o procedimento é guiado por imagens geradas através de aparelhos de utra-som, tomografia computadorizada. O shunt intra-hepático porto-sistêmico, conhecido no meio médico através da sigla em inglês “tips” e realizável por poucos profissionais radiologistas intervencionistas em nosso país, também é muito comum e cria uma comunicação entre duas veias dentro do fígado, fazendo com que o estado de hipertensão dentro do sistema venoso da veia porta(veia que leva sangue ao fígado), comum em pacientes com cirrose hepática, seja descomprimido. Coloca-se um stent (tubo metálico) para garantir uma maior durabilidade deste procedimento. Outro procedimento intervencionista a drenagem biliar, em que um cateter é colocado através da pele do interior do fígado para drenar a bile. A necessidade deste procedimento é em geral devido a uma obstrução dos dutos biliares, responsáveis pelo carregamento da bile do fígado ao intestino e que, quando ocorre, leva o paciente a um quadro de indisposição e coceira (prurido) intenso, com perda significativa da qualidade de vida.

COLUNA

Na área ortopédica, a radiologia intervencionista trata principalmente dores na coluna vertebral, um dos males que mais atinge homens e mulheres em todo o mundo. Um exemplo no qual este método se aplica com alta taxa de sucesso (em torno de 80% a 90% dos casos) é no tratamento de vértebras fraturadas ou fraturas associadas a doenças como a osteoporose. Para estes pacientes, a indicação mais adequada é a vertebroplastia percutânea, um procedimento que utiliza cimento ortopédico injetado diretamente na vértebra que apresenta a lesão, criando um bloco sólido que dá sustentação e elimina dores, mesmo em pacientes muito idosos e com quadro avançado de osteoporose. A volta às atividades normais, após a intervenção, pode ser feita em dois ou três dias, acelerando não só a recuperação física como também melhorando a disposição psicológica dos pacientes, que retomam a independência e a funcionalidade dos movimentos.

Esses são apenas alguns exemplos de todos os benefícios que a radiologia intervencionista tem a oferecer. Sem dúvida, essa especialidade torna-se, a cada dia, mais relevante na medicina, envolvendo mais de cinqüenta tipos diferentes de procedimentos por todo o corpo, com as mais diversas finalidades. A melhoria constante nos equipamentos angiográficos e nos materiais possibilita, cada vez mais, o tratamento de doenças de forma menos agressiva para o paciente. “A radiologia intervencionista não é mais um diferencial nos hospitais, mas sim uma necessidade. A interdependência das várias especialidades médicas com a radiologia intervencionista chega ao ponto de tornar um fator de risco adicional a não-existência deste serviço”, considera o Dr. Corvello. Um futuro brilhante nos espera.

Fonte: Instituto de Radiologia Intervencionista do Paraná

http://inrad.com.br/index.php/Tecnologia/Revolucao-a-servico-da-vida.html

HEMODINAMICA 3D

Imagem 3D de artérias promete avanço contra infartos

da France Presse, em Washington

Os cardiologistas poderão ter à disposição, em breve, imagens em três dimensões das artérias coronárias, graças a um programa de computador que permite melhorar a detecção e o tratamento da arteriosclerose, segundo um estudo publicado nesta terça-feira nos Estados Unidos.

As artérias coronárias são os primeiros ramos emergentes da aorta, a maior e mais importante artéria do corpo humano.

A nova tecnologia passou com êxito em seu primeiro teste em pacientes, afirmam os médicos na revista “Circulation”, principal publicação da Associação Norte-Americana de Cardiologia.

Ainda em fase experimental, esta técnica deve permitir que os profissionais avaliem com maior precisão e mais rapidez o estado das artérias coronárias e detectem eventuais ateromas –uma calcificação das artérias resultante dos depósitos de gordura– que são fontes de infartos.

“É uma tecnologia que promete”, estimou John Carrol, cardiologista e professor de medicina da Universidade de Colorado, um dos autores do estudo.

2D há 50 anos

Atualmente, os médicos fazem uma série de imagens das artérias coronárias em duas dimensões com raios-X, uma técnica utilizada há mais de 50 anos.

O novo programa, que utiliza os sistemas radiológicos existentes, permite reduzir o tempo de exposição dos pacientes à radiação e ao produto opaco que é injetado neles. E os cardiologistas também passam muito menos tempo analisando as imagens 3D geradas por computador.

Após esse primeiro teste, cuja viabilidade foi verificada em 23 pessoas, serão realizados vários testes em diversos hospitais do mundo, explicou Carrol.

As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no mundo e são responsáveis por 17 milhões de mortes por ano no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u685277.shtml

tecnologia avançada

Radiologia Intervencionista:Desobstruir artérias ficou mais fácil

desobstruir_arterias

Do combate à doença arterial periférica ao tratamento de miomas, a radiologia intervencionista tem cada vez mais indicações


Uma boa notícia para quem sofre de doença arterial periférica: a radiologia intervencionista está ajudando os pacientes com obstrução das artérias e veias a recuperarem a circulação.


Essa doença ataca as artérias, geralmente fazendo com que placas de gordura se acumulem, diminuindo o calibre e consequentemente a passagem do sangue no local. E a doença é séria: está provado cientificamente que pacientes com problemas de circulação do sangue têm maior risco de ter problemas graves do coração, aumentando inclusive o risco de morte.


O problema atinge todas as artérias do pescoço, principalmente as das pernas, do rim e da barriga – a conhecida aorta. Nela, além da obstrução, o que comumente ocorre é a dilatação, chamada de aneurisma de aorta, que nada mais é que uma fraqueza da parede do vaso sanguíneo e quando rompe é fatal, devido à grande perda de sangue.


Já a obstrução da artéria renal, por exemplo, causada pelo acúmulo de cálcio e gordura, pode causar hipertensão arterial de difícil controle e sobrecarrega as artérias do coração, trazendo graves riscos.


Os principais sintomas da doença vascular periférica podem ser sentidos no dia-a-dia. De acordo com Alexander Ramajo Corvello, radiologista intervencionista do Instituto de Radiologia Intervencionista do Paraná (Inrad), a vida sedentária aliada a uma alimentação rica em gorduras é a combinação perfeita para propiciar o congestionamento das artérias. Se, além disso, a pessoa fumar, o risco de desenvolver o problema é multiplicado. “É preciso passar por exames de rotina e mudar os hábitos alimentares, pois a falta de circulação pode levar a pessoa à morte”, alerta o especialista.

Angioplastia

Muitas vezes, porém, só é possível saber da existência do problema após a realização de exames. Corvello adverte que alguns sintomas podem ser sentidos durante uma caminhada, por exemplo. Se a pessoa sente muitas dores nas pernas ao caminhar, deve ficar alerta. Também devem se preocupar pessoas com falta de sensibilidade nas pernas, sensação de pernas frias, alteração da coloração da pele, perda da força nos braços ou com a presença de feridas de perna que dificilmente cicatrizam. Estes podem ser alguns indícios de doença arterial periférica, e todos estes sintomas podem ser provenientes de artérias “entupidas”.


Para o especialista, é possível controlar a doença na maioria dos pacientes. Além do tratamento medicamentoso, os procedimentos da radiologia intervencionista têm trazido benefícios comprovados cientificamente. Na intervenção é feita uma angioplastia para dilatar as artérias e implantado o stent (pequena prótese metálica tubular), que fica por dentro da parede da artéria, desobstruindo-a e estabilizando o fluxo sanguíneo. Minimamente invasivo, este procedimento é realizado através de uma pequena incisão na virilha.


Em relação ao cérebro, as estatísticas médicas apontam a falta de circulação cerebral como sendo a maior causa de sequelas e morte de pacientes no mundo moderno. A obstrução das artérias carótidas também pode ser evitada com a angioplastia, que apresenta baixos índices de complicações (em torno de 1 a 2%) devido ao avanço dos materiais que hoje são utilizados.
Um desses materiais é filtro de proteção, que faz com que o paciente esteja protegido de eventuais deslocamentos de placas para a circulação do cérebro durante o procedimento de angioplastia. Este filtro funciona com um pequeno coador que deixa apenas sangue passar, barrando eventuais fragmentos da placa de gordura calcificada.


Em todos estes procedimentos o médico é guiado por imagens geradas pelo equipamento de arteriografia digital, que possui altíssima definição e permite enxergar as artérias e veias através de imagens de raios-X dinâmico, propiciando a segurança necessária para a realização dos tratamentos.

Miomas: nem sempre é necessária a retirada do útero

A radiologia intervencionista também auxilia no tratamento de miomas uterinos. A técnica, conhecida como embolização, elimina miomas e preserva o útero, além de ser minimamente invasiva.

Alexander Corvello comenta que a técnica de embolização tem ação contrária à aplicada para as doenças vasculares periféricas. Nesses casos, é preciso obstruir as artérias para impedir o fluxo sanguíneo e parar de nutrir os miomas. “É uma técnica segura e eficaz, que existe desde 1979 e é aplicada para tratamento de miomas desde 1995. Com certeza, uma alternativa efetiva para as pacientes que querem tratar o problema sem precisar retirar o órgão”, explica o médico. Assim, mesmo após o tratamento é possível engravidar e a feminilidade é preservada.


Dr. Corvello realiza a embolização uterina para miomas desde 2001. Este é um dos tratamentos reconhecidos no rol de procedimentos médicos da Agência Nacional de Saúde, principal órgão regulador do Ministério da Saúde. O procedimento consiste num corte de no máximo dois milímetros na região da virilha, por onde se introduz um fino tubo até as artérias uterinas. Depois de localizados os miomas, são injetadas micropartículas plásticas através do tubo para obstruir as artérias a seu redor. “Assim, as artérias do útero não ‘alimentam’ os miomas e eles param de crescer”, esclarece o especialista.


A embolização do mioma do útero é um tratamento não-cirúrgico que leva, em média, uma hora. Não há cortes grandes nem profundos, por isso não causa agressão ao organismo. O radiologista ressalta que o procedimento não interfere nas funções normais do útero, que passa a ser nutrido por circulações colaterais, mantendo sua vitalidade. A realização da embolização uterina é indolor, pois não há terminais de dor no interior das artérias. O material utilizado para obstrução das artérias é um produto sintético utilizado há mais de 35 anos na medicina e que não provoca rejeição do organismo humano.

Doença silenciosa

Dr. Alexander destaca a importância de as mulheres se informarem sobre a embolização antes de se submeterem a uma cirurgia para a retirada do útero. “Hoje, a medicina disponibiliza técnicas modernas e seguras que preservam o útero da mulher e, consequentemente, a feminilidade”, assegura o médico, salientando sobre a necessidade de mais informação e esclarecimento para a população feminina.


A embolização uterina proporciona mais qualidade de vida, mais saúde e disposição às mulheres que sofrem de miomas. A técnica controla os sintomas, como hemorragias e dores, que algumas vezes afetam quem sofre com o problema. As causas ainda não são completamente conhecidas, mas acredita-se que a predisposição genética pode ter alguma influência na sua incidência.

Dr. Alexander Ramajo Corvello, radiologista intervencionista do Instituto de Radiologia Intervencionista (Inrad)


Fonte: Instituto de Radiologia Intervencionista do Paraná

http://inrad.com.br/index.php/Radiologia/-Radiologia-Intervencionista-Desobstruir-arterias-ficou-mais-facil.html

novidades dentro da hemodinamica

Uma nova forma de se fazer exames das carótidas cervicais

Especialistas acreditam em uma possível substituição da ASD (Angiografia por Subtração Digital) 2D pela ultrassonografia com Doppler colorido (USDC) e pela angiografia por ressonância magnética contrastada (ARMC).

Sendo que arteriografia por subtração digital bidimensional (ASD 2D) ainda pode ser a mais recomendado por especialistas na área de detecção de vasos carotídeos cervicais, mas o método ASD 2D por ser invasivo muitas vezes ainda traz complicações ao paciente. A procura por uma nova alternativa é o que procura o DR Cristiano Ventorim de Barros em sua tese de doutorado que faz uma comparação entre as três modalidades para a detecção de doenças dos vasos carotídeos cervicais.

O especialista utilizou como medidas de estenose através dos métodos ASD 2D e 3D, tentou descobrir se o 2D realmente subestima a doença utilizando o critério estabelecido pela North American Sympotomatic Carotid Endarterectomy Trial (NASCET) e os Drs. Antonio José da Rocha, Edson Amaro Júnior, Emerson Leandro Gasparetto e Maria das Graças Morais Martin.

A pesquisa deste especialista comprovou todas as propostas sugeridas pelo DR Cristiano Barros. A conclusão que se chegou foi que o USDC e ARMC foram avaliadas em conjuntos, e podem tranqüilamente substituem os exames invasivos para avaliação de estenose. Contudo, o ASD 2D não avalia totalmente como o ASD 3D é o que conclui o especialista.

hemodinamica em BH

http://www.hvc.com.br/site/img/destaque/destaque3.jpg

Hemodinâmica fortalece história do HVC

Em meio a profissionais do mundo inteiro que se reuniram em Atlanta (USA), formando a segunda turma do curso do então destacado angiologista suíço Andréas Gruentzig, que apresentou a nova técnica de tratamento percutâneo das arteiras coronárias em 1976, no Congresso American Heart, estavam os cardiologistas Ubirajara Lima Filho e Raimundo Antonio de Melo. A Hemodinâmica do HVC foi o primeiro laboratório privado a desenvolver estudos nessa área, em Belo Horizonte, com o trabalho do Dr. Ubirajara Lima, em 1975. Depois desta iniciativa foi necessária a estruturação de um laboratório de hemodinâmica altamente eficaz, para garantir a tradição e a liderança como serviço de cirurgia cardiovascular. Atualmente, a Hemodinâmica do HVC conta com uma equipe especializada, formada pelos profissionais Ubirajara Lima, Augusto Lima, Raimundo Melo, Renato Rabello, Manoel Augusto Esteves, Edmundo Clarindo, Francisco de Lucca e Carlos Batista. O serviço oferece também a Residência em Hemodinâmica, que contribui para a formação de novos profissionais.

A equipe da Hemodinâmica acredita que fazer parte do HVC é saber que a meta está sendo alcançada por meio de um trabalho que estimula a novas descobertas. “Muitos foram os colegas que contribuíram para isto em suas diversas especialidades, mas, de modo particular, sentimos muito orgulho de integrar o serviço de Hemodinâmica que também se confunde com a história do HVC”, afirmam Ubirajara Lima Filho e Raimundo A. Melo.

Procedimentos realizados:

Cardiologia, Vascular, Neuroradiologia (diagnósticas e terapêuticas).

Corpo Clínico:

Dr. Augusto Lima Filho

Dr. Manoel Augusto Esteves

Dr. Renato Rocha Rabello

Dr. Raimungo Antônio de Melo

Dr. Ubirajara Lima Filho

Dr. Carlos Batista Alves Filho

Dr . Ricardo Quadros

Horário de atendimento:

Secretaria: de 7h às 18h, de segunda a sexta

Urgência e emergência - enfermagem e médicos: 24 horas por dia, todos os dias da semana

fonte: http://www.hvc.com.br/pagina/130

sábado, 20 de setembro de 2008

RX EM TODO LUGAR




Site de pesquisas voltado para estudantes e profissionais da área técnica em radiologia contendo várias informações sobre as radiações utilizadas na área médica, tipos de exames e tipos de terapias que utilizam essas radiações.
Aqui você encontrará também vários conceitos e um breve histórico da descoberta das radiações ionizantes e de seus riscos.Saberá como se proteger das radiações e dos sistemas de proteção radiológica e tópicos importantes sobre a portaria 453 de 1º de junho de 1998.
http://rikmendes.vilabol.uol.com.br/index.htm